segunda-feira, 31 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
O EVANGELHO JUDAIZANTE
"As festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor. Elas não são apenas judaicas; são, antes de mais nada, do Senhor, declaradas como estatuto eterno (Lv. 23:1-44). Essas festas não são um convite para que a Igreja volte à primeira aliança, mas para sustentar a mensagem que elas transmitem. Elas apontam para o fim, para o Cordeiro e falam da parusia, ou seja, a segunda vinda do Messias."
"Preste atenção ao que está sendo ministrado, pois Roma não deseja que nossos olhos sejam abertos. Roma quer nos prender ao paganismo. Esse paganismo se traduz na tentativa de deixar as festas bíblicas no esquecimento e de pegar as festas pagãs e tentar cristianizá-las. Porém, Deus abriu os nossos olhos. Não estamos mais debaixo da escuridão, pois o Senhor nos trouxe para a luz."
(Apóstolo Renê Terra Nova)
A frase do autodenominado "apóstolo" René Terra Nova demonstra bem a necessidade de estudarmos este assunto: a Igreja deve guardar festas e costumes judaicos? A Bíblia deixa alguma evidência de que tais práticas são para os cristãos?
Independentemente de dados históricos extra-bíblicos, devemos nos deter ao estudo das Escrituras para esclarecermos tais questionamentos. É da Bíblia a Palavra final sobre o assunto!
Para começarmos nosso estudo, é interessante nos debruçarmos sobre a carta de Paulo aos gálatas, pois os irmãos da Galácia estavam passando por uma situação semelhante a da igreja de hoje.
Quando Paulo escreveu aos gálatas, Os judeus estavam presentes em todo o Império Romano, principalmente nas cidades mais importantes. Muitos deles se converteram ao cristianismo e, dentre os convertidos, havia aqueles que queriam impor a lei mosaica sobre os cristãos gentios. São os "judaizantes". Assim como os fariseus e saduceus perseguiram Jesus durante o período mencionado pelos evangelhos, os judaizantes pareciam estar sempre acompanhando os passos de Paulo a fim de influenciar as igrejas por ele estabelecidas. Essa questão entre judaísmo e cristianismo percorre o Novo Testamento.
Os judaizantes estavam também na Galácia, onde se tornaram uma forte ameaça contra a sã doutrina das igrejas.
Aqueles judeus davam a entender que o evangelho estava incompleto. Para conseguirem uma influência maior sobre as igrejas, eles procuravam minar a autoridade de Paulo. Para isso, atacavam a legitimidade do seu apostolado, como tinham feito em Corinto.
O EVANGELHO JUDAIZANTE
Os judaizantes chegavam às igrejas com o Velho Testamento "nas mãos". Isso se apresentava como um grande impacto para os cristãos. O próprio Paulo ensinava a valorização das Sagradas Escrituras. Como responder a um judeu que mostrava no Velho Testamento a obrigatoriedade da circuncisão e da obediência à lei? Além disso, apresentavam Abraão como o modelo para os servos de Deus.
Os judaizantes ensinavam que a salvação dependia também da lei, principalmente da circuncisão. Segundo eles, para ser cristão, a pessoa precisava antes ser judeu (não por descendência, mas por religião). Foi para combater as heresias judaizantes que Paulo escreveu aos gálatas e mostrou àqueles irmãos que voltar as práticas e aos cerimoniais da Lei era cair da graça:
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação". Gálatas 5:1-10
Algo parecido tem acontecido na Igreja brasileira nos dias atuais. Os judaizantes modernos ensinam que devemos guardar as festas judaicas, ler a Torah nos cultos, etc.
É muito comum vermos cristãos usando kipás (bonezinho usado pelos judeus), buscando ligações genealógicas com o povo israelita para que possam obter nacionalidade judia, entre outras coisas. Até mesmo nos cultos de algumas igrejas, músicas e danças judaicas foram inseridas.
Em nome do amor a Israel a bandeira da nação é colocada na igreja (será que um árabe desejoso por conhecer Cristo entraria nesta igreja?), o shofar é tocado e promovem-se as festas com a promessa de uma nova unção sobre a vida de quem participa de tais celebrações.
Há igrejas onde as pessoas não podem adentrar ao templo de sandálias ou sapatos e são orientadas a tirar os calçados, pois, segundo ensinam, irão pisar terra santa.
Há notícias de denominações no Brasil onde os assentos foram retirados dos templos e os crentes ficam de joelhos em posição semelhante à usada pelos judeus nas sinagogas.
Uma famosa "apóstola" apregoa inclusive a necessidade da Igreja Evangélica brasileira guardar o sábado. Em uma entrevista a antiga revista Vinde, ela declarou: "Meu contato com Israel me mostrou várias coisas, como os dias proféticos, as alianças: seis dias trabalharás e ao sétimo descansarás. Êxodo 31 declara que o sábado é o sinal de uma aliança perpétua e da volta de Cristo".
Afinal, devemos ter a preocupação de celebrar as festas judaicas, usar kipá, colocar pano de saco, banhar-se de cinzas? O cristão tem essas obrigações? O que diz a Palavra sobre o assunto?
Sobre a idéia da guarda do sábado e a sugestão da pastora de que isso faz parte de uma aliança perpétua, verifiquemos o seguinte:
Usar a expressão "aliança perpétua" para referir-se à aliança feita entre Deus e Israel é desconhecer a transitoriedade dessa aliança apontada pela Bíblia. Se não, vejamos. A Bíblia menciona a existência de duas alianças. A primeira foi firmada entre Deus e o povo de Israel (Êxodo 19.1-8), logo que saiu da terra do Egito e se acampou junto ao Monte Sinai. A aliança foi ratificada com o sangue de animais como se lê em Êxodo 24.1-8. No livro de Hebreus, o escritor se reporta a esta aliança, dizendo: "É por isso que nem a primeira aliança foi consagrada sem sangue. Havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã púrpura e hissopo, e aspergiu tanto o próprio livro como todo o povo dizendo: 'Este é o sangue da aliança que Deus ordenou para vós'" (Hebreus 9.18-20).
Essa aliança não integrava o povo gentio (Salmo 147.19 e 20): "Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e, quanto aos seus juízos, não os conhecem".
Embora o povo de Israel tivesse prontidão em responder que observaria essa aliança, na verdade, não a cumpriu, de modo que Deus prometeu nova aliança. Essa promessa foi registrada por Jeremias: "Vêm dias, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz para com seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egito, porque eles invalidaram a minha aliança, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor" (Jeremias 31.31 a 34).
Novamente, o escritor do livro de Hebreus se reporta a essa nova aliança, afirmando que ela já tinha sido estabelecida por Jesus Cristo:"Mas agora alcançou Ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de superior aliança, que está firmada em melhores promessas. Pois se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, nunca se teria buscado lugar para a segunda" (Hebreus 8.6 e 7).
Ainda Paulo, falando sobre a antiga aliança, declara: "Ele nos fez também capazes de ser ministros de uma nova aliança, não de letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica" (2 Coríntios 3.6). Logo, não se pode falar em "aliança perpétua", referindo-se à primeira aliança entre Deus e Israel.
O que talvez a "apóstola" quisesse, mas não o fez, era dizer que o sábado é um mandamento perpétuo, como se lê em Êxodo 31. 16 e 17. Todavia, ainda assim, ela estaria incorreta. Não procede dizer que a guarda do sábado deva ser observada pelos cristãos hoje. Isto porque a palavra perpétuo não se aplica só ao sábado, mas também a vários outros preceitos que os guardadores do sábado nunca se dispuseram a cumprir, como, por exemplo, a circuncisão pois Gênesis 17.13-14 diz o seguinte: "Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua. O incircunciso, que não for circuncidado na carne do prepúcio, essa vida será eliminada do seu povo; quebrou a minha aliança". E agora, teremos que nos circuncidar também? Ou não seria mais coerente guardar o significado espiritual de tais ordenanças e não o seu aspecto cerimonial?
Um outro argumento da "apóstola" é a de que o domingo tem origem pagã, ela diz: "Roma teve um imperador que adorava o sol. Daí Sunday (dia do sol) [do inglês, domingo]. Por essa questão pagã, a tradição chegou até nossos dias...".
Entretanto, esse é um argumento pueril, freqüentemente citado por eles para imprimir a idéia de que a guarda de outro dia que não o sábado é de origem estritamente pagã. Tão pagã quanto a palavra Sunday é Saturday (dia de Saturno), sábado, em inglês. O dia era dedicado ao deus Saturno e prestava-se culto com orgias e muita bebida. Os dias da semana levavam nomes pagãos e não só o domingo.
Constantino, por sua vez, foi o primeiro imperador romano a adotar o cristianismo. Quando o fez promulgou vários decretos em favor dos cristãos, destacando-se o de 7 de março de 321. Se vale o argumento de que a guarda do domingo é de origem pagã por ter sido Constantino quem firmou o primeiro dia da semana como dia de guarda, então teria que reconhecer que a doutrina da Trindade também tem origem pagã, pois foi o mesmo Constantino quem presidiu o Concílio de Nicéia, em 325, quando foi reconhecida biblicamente a deidade absoluta de Jesus. Jesus sempre foi Deus verdadeiro ou passou a sê-lo depois do Concílio de Nicéia? E o domingo passou a ser dito como dia de adoração em decorrência do decreto imperial ou os cristãos já o tinham como dia de adoração?
Quanto ao uso do Kipá, atente para o significado desta indumentária judaica segundo judeus messiânicos:
"Kipá - Simboliza que há alguém acima de você - O significado da palavra kipá é "arco", que fica compreensível quando pensamos em seu formato. A kipá é um lembrete constante da presença de Deus. Relembra o homem de que existe alguém acima dele, de que há Alguém Maior que o está acompanhando em todos os lugares e está sempre o protegendo, como o arco, e o guiando. Onde quer que vá, o judeu estará sempre acompanhado de Deus".
"É costume judaico desde os primórdios um homem manter sua cabeça coberta o tempo todo, demonstrando com isso humildade perante Deus. É expressamente proibido entrar numa sinagoga, mencionar o nome Divino, recitar uma prece ou bênção, estudar Torá ou realizar qualquer ato religioso de cabeça descoberta".
Fica o questionamento: é necessário para um cristão usar um kipá para lhe lembrar a presença de Deus? É preciso usar esse gorrinho para não esquecer de que Deus é Soberano e está acima de todos?
Não basta para o verdadeiro cristão o fato de que o próprio Deus habita em nós por meio do Seu Espírito? Fica o questionamento de Paulo aos coríntios: (1 Coríntios 3:16) "Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?".
POR QUÊ NÓS CRISTÃOS NÃO GUARDAMOS A LEI?
1 – A lei de Moisés foi dada aos filhos de Israel (Êx.19,3,6). Nós, cristãos gentios, não somos filhos da nação Israel.
2 – Jesus cumpriu a lei cerimonial. Tal cumprimento significa não apenas sua obediência, mas a satisfação das exigências da lei cerimonial através da obra de Cristo.
Precisamos entender que os mandamentos da lei mosaica se dividem em vários tipos. Vamos, basicamente, dividi-los em mandamentos morais, civis e cerimoniais:
Os mandamentos morais dizem respeito ao tratamento para com o próximo: Não matarás; Não adulterarás; Não furtarás, etc. Tais ordenanças estão vinculadas à palavra amor.
Os mandamentos civis são aqueles que regulamentavam a vida social do israelita. São regras diversas que se aplicam às relações da sociedade. Um bom exemplo é o regulamento da escravidão.
Os mandamentos cerimoniais são aqueles que se referem estritamente às questões religiosas. São as ordenanças que descrevem os rituais judaicos.
A classificação de um mandamento dentro desses tipos nem sempre é fácil. Algumas vezes, uma lei pode pertencer a dois desses grupos ao mesmo tempo, já que a questão religiosa está por trás de tudo. A sociedade israelita era essencialmente religiosa. O Estado e o sacerdócio nem sempre se encontravam separados. Contudo, tal proposta de classificação já serve para o nosso objetivo.
A lei moral se resume no amor a Deus e ao próximo, como é dito em Gálatas 5.14 "Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo".Os princípios morais permanecem válidos no Novo Testamento. Hoje, não matamos o próximo, mas não por causa da lei de Moisés e sim por causa da lei de Cristo (Gálatas 6.2) "Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo" à qual os gálatas deviam obedecer. A lei de Cristo é a lei do amor a Deus e ao próximo.
As leis civis do povo de Israel não se aplicam a nós. Além dos motivos já expostos, nossas circunstâncias são bastante diferentes e temos nossas próprias leis civis para observar. O cristão deve obedecer as leis estabelecidas pelas autoridades humanas enquanto essas leis não estiverem ordenando transgressão da vontade de Deus (Rm.13.1) "Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas".
As leis cerimoniais judaicas foram abolidas por Cristo na cruz (o significado de cada uma delas se cumpriu em Cristo). Por esse motivo, mesmo os judeus que se convertem hoje ao cristianismo estão dispensados da lei cerimonial judaica. Por isso, não fazemos sacrifícios de animais, não guardamos o sábado, não celebramos as festas judaicas, etc.
Se alguém quiser observar algum costume judaico, isso não constituirá problema, desde que a pessoa não veja nisso uma condição para a salvação e nem prometa através destas coisas tornar alguém mais espiritual. (Rm 14.-8)
"Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes; quem come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu. Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster. Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor ".
O problema é justamente a conotação dada a essas festas e aos costumes judaicos por pessoas de movimentos judaizantes. Por exemplo, dizem que se não celebrarmos as festas estaremos sendo devedores ao Senhor e que celebrar seria repreender o "espírito de Roma" da Igreja, que o Evangelho estaria de volta a Jerusalém, etc.
Celebrar uma festa judaica na igreja como representação simbólica do período vetero-testamentário nada tem de mais, no entanto, colocar isso como obediência de mandamento é certamente abandonar a graça de Deus e voltar a Lei.
Já há gente se vestindo de pano de saco e banhando-se de cinzas para mostrar arrependimento. Em certos ambientes, para se aproximar do púlpito é preciso que os crentes tirem os calçados, pois estariam pisando em "lugar santo". Com isso, a obra de Cristo estará sendo colocada em segundo plano, como algo incompleto e insuficiente, como fica claro em Gálatas 5.4-6 "De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor".
Além de tudo isso, é bom que citemos as palavras de Paulo: "..não estais debaixo da lei mas debaixo da graça." (Rm.6.14).
O Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho escreveu o seguinte sobre a rejudaização da Igreja:
A rejudaização do evangelho tem um lado comercial e outro teológico. O comercial se vê nas propagandas para visita à "Terra Santa". O judaísmo girava ao redor de três grandes verdades: um povo, uma terra e um Deus. No cristianismo há um povo, mas não mais como etnia. A Igreja é o novo povo de Deus, herdeira e sucessora de Israel, composta de "homens de toda tribo, e língua e povo e nação" (Ap 5.9). Há também um Deus, que se revelou em Jesus Cristo, sua palavra final (Hb 1.1-2). Mas não há uma terra santa. No cristianismo não há lugares e objetos santos. O prédio onde a Igreja se reúne e que alguns chamam, na linguagem do Antigo Testamento, de "santuário", não é santuário nem morada de Deus. É salão de cultos. O Eterno não mora em prédios, mas em pessoas. Elas são o santuário (At 17.24, 1Co 3.16, 6.19 e Hb 3.6). Deus não está mais perto de alguém em Jerusalém que na floresta amazônica, nos condomínios, favelas e cortiços das grandes cidades. No cristianismo, santo não é o lugar. São as pessoas. Não é o chão. É o crente. E Deus pode ser encontrado em qualquer lugar. Não temos terra santa, e sim gente santa.
A propaganda gera uma teologia defeituosa. Pessoas vão à Israel para se batizar nas águas onde Jesus se batizou. Ora, o batismo é único, singular e sem repetição. Ele segue a conversão e mostra o engajamento da pessoa no propósito eterno de Deus. Uma pessoa que foi batizada, após conversão e profissão de fé, numa igreja bíblica, não se batiza no rio Jordão. Apenas toma um banho. E, sem o sentido filosófico do ser e do vir a ser de Heráclito, aquele não é o Jordão onde Jesus foi batizado porque as águas são outras. As moléculas de hidrogênio e oxigênio que compunham aquele Jordão podem estar hoje em alguma nuvem. Ou na bacia amazônica. Ou no mar. Até no Tietê. É mero sentimentalismo e não identificação com Jesus. É lamentável que pastores conservadores em teologia "batizem" crentes já batizados no Jordão. Isto é vulgarizar o batismo, tirando seu valor teológico.
Não sou contra turismo. Faça-o quem puder e regozije-se com a oportunidade. Sou contra o entortamento da teologia como apelo turístico. Temos visto pastores com sal do mar Morto, azeite do monte das Oliveiras (há alguma usina de beneficiamento de azeitonas lá?) e até crucifixos feitos da cruz de Jesus. Há um fetichismo com terra santa, areia santa, água santa, sal santo, folha de oliveira santa, etc. No cristianismo as pessoas são santas, mas as coisas não. A rejudaização caminha paralelamente com a superstição e feitiçaria. É parente da paganização. Não estou tecendo uma colcha de retalhos. Tudo isto é produto de uma hermenêutica defeituosa, que não compreende as distinções entre os dois Testamentos, os critérios diferentes para interpretá-los, a pompa e liturgia do judaísmo em contraposição à desburocratização do cristianismo e que a palavra final de Deus foi dada em Jesus Cristo. É o NT que interpreta o AT e não o AT que interpreta o NT.
Um outro fator abordado pelo pastor Isaltino é a tal "restauração do sacerdócio". O pastor visto como um intermediário da relação do homem com Deus. Sabemos que no NT o sacerdócio universal do crente fica claro, nem um filho de Deus precisa de sacerdotes humanos para ter acesso ao Pai. Temos a Cristo como o nosso Mediador:
Entretanto, a incidência do uso do termo "leigo" para os não consagrados aos ministérios é reveladora. Todos nós somos ministros, pois todos somos servos. E todos somos leigos, porque todos somos povo (é este o sentido da palavra "leigo", alguém do povo). Não temos clero nem laicato. Somos todos ministros e somos todos povo. Mas cada vez mais as bases ministeriais são buscadas no Antigo Testamento e não no Novo. Usamos os termos do Novo com a conotação do Antigo. O pastor do NT passa a ter a conotação do sacerdote do AT. É o "ungido", detentor de uma relação especial com Deus que os outros não têm. Só ele pode realizar certos atos litúrgicos, como o sacerdote do AT. Por exemplo, batismo e ceia só podem ser celebrados por ele. Assumimos isto como postura, mas não é uma exigência bíblica. Na batalha espiritual isto é mais forte. Os pastores tornam a igreja dependente deles. Só eles têm a oração poderosa, a corrente de libertação só pode ser feita por eles e na igreja, só eles quebram as maldições, etc.
O sentido teológico do sacerdote hebreu parece permear fortemente o sentido teológico do pastor neotestamentário na visão destas pessoas. Este conceito convém ao pastor que prefere ser chamado de "líder". Ele se torna um homem acima dos outros, incontestável, líder que deve ser acatado. Tem uma autoridade espiritual que os outros não tem. O Antigo Testamento elitiza a liderança. O Novo Testamento democratiza. Para os líderes destes movimentos, o Novo Testamento, a mensagem da graça e a eclesiologia despida de objetos, palavras e gestual sagrados não são interessantes. Assim, eles se refugiam no AT. Por isso há igrejas evangélicas com castiçais de sete braços e estrelas de Davi no lugar da cruz, bandeira de Israel, guardando festas judaicas, e até incensários em seus salões de cultos. Há evangélicos que parecem frustrados por não serem judeus. A liturgia pomposa do judaísmo é mais atraente e permite mais manobra ao líder que se põe acima dos outros. Concluindo, a atração pelo poder é maior do que o desejo de servir.
A RESPOSTA DE PAULO AOS JUDAIZANTES DA GALÁCIA:
A perniciosidade da influência judaica na Galácia estava no fato de atentar contra a essência do evangelho. Os judeus queriam acrescentar a circuncisão como condição para a salvação. Se assim fosse, o cristianismo seria apenas mais uma seita do judaísmo. Então, Paulo vem reforçar o ensino de que a salvação ocorre pela fé na suficiência da obra de Cristo. Para se conhecer a suficiência é preciso que se entenda o significado. Em sua exposição, Paulo toma Abraão como exemplo, assim como fez na epístola aos Romanos, afirmando que o patriarca foi justificado pela fé e não por obediência à lei. Tal exemplo era de grande peso para o judeu que lesse a epístola. Na seqüência, o apóstolo expõe diversos aspectos da obra de Cristo e do Espírito Santo na vida do salvo sem as imposições da lei.
COMPARAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS E EFEITOS DA LEI E DA GRAÇA
A lei mosaica se concentrava em questões visíveis, embora não fosse omissa com relação ao espiritual. Os pecados ali proibidos eram, principalmente, físicos. Assim também, a adoração era bastante prática. Seus preceitos determinavam o local, a postura, a roupa, o tempo apropriado, etc. No Novo Testamento, Jesus vem transferir a ênfase para o espiritual, embora não seja omisso em relação ao físico. Ao falar com a mulher samaritana, Jesus observa que ela estava muito preocupada com os aspectos exteriores da adoração a Deus. Isso era característica da ênfase do Velho Testamento. Jesus lhe disse: "A hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade" (João 4.23). Vemos nisso a ênfase do Novo Testamento: que é espiritual.
CONTRASTES ENTRE A LEI E A GRAÇA
LEI / MOISÉS
Mostra o pecado
Enfatiza a carne
Traz prisão e morte
Infância
Traz maldição
GRAÇA / JESUS / CRUZ
Perdoa o pecado
Enfatiza o espírito
Traz libertação e vida
Maturidade
Leva a maldição
Aponta pra Cristo
Conduz ao Pai
PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE
Paulo admoestou os gálatas para que se lembrassem do significado da obra de Cristo, a qual teve o objetivo de libertá-los. Agora que eram livres, não deveriam voltar ao domínio da lei.
Voltar à lei é negar a graça e perder os seus efeitos, ele mostra isso enfaticamente no Capítulo 5. É renunciar aos direitos de filho e voltar a viver como servo (Sara e Hagar). É renunciar à liberdade cristã, a qual foi comprada pelo precioso sangue do nosso Senhor. A história de Israel foi uma seqüência de cativeiros e libertações. Não podemos permitir que a nossa vida seja assim.
Os judaizantes estavam querendo impor a marca da circuncisão como se esta fosse um valor cristão. Entretanto, Paulo conduz os gálatas a um exame mais profundo da questão. O sinal exterior tem valor quando corresponde à condição interior. Como disse aos Romanos, "a circuncisão é proveitosa se tu guardares a lei" (Rm 2.25). Então, o que seria evidência fiel do interior humano? As obras da carne e o fruto do espírito. São marcas do caráter e se revelam nas ações. Estas são as marcas mais importantes na vida de um ser humano. Entretanto, se os judaizantes faziam mesmo questão de marcas físicas, Paulo possuía as "marcas de Jesus", sinais de todo o seu sofrimento pela causa do Evangelho "Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus" (Gálatas 6.17).
O mesmo Paulo, escrevendo aos irmãos em Colossenses 2:16-17, diz:"Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo".
Cristo é a Luz do mundo, quem está em Cristo não anda em trevas. Por que então voltarmos às sombras? É isso que Paulo deixou claro. Portanto, fica evidente o quanto é descabida a idéia de introduzir costumes dos judeus nas atividades cristãs como cumprimento de mandamento, promessas de nova unção e coisas desse tipo.
Deus estabeleceu uma Nova Aliança em Cristo, pois na primeira os homens se apegaram muito mais aos rituais e aos símbolos do que ao significado dos mesmos. Passaram a viver uma religiosidade vazia e já no período do Antigo Testamento, o Senhor mostrava a sua tristeza com relação a isso: Isaías 1:13-14 "Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer".
Usam mal Mateus 5:17, em que Jesus diz: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir".
A palavra cumprir utilizada aqui vem do grego plérõsai, que significa "encher", "completar". Jesus não veio revogar ou destruir nenhuma palavra que Deus ensinara aos fiéis do passado no AT. Veio cumprir plenamente o propósito de Deus revelado no AT dando à Lei e aos Profetas aquilo que faltava: o Espírito Santo para interpretá-lo e o poder para pô-lo em prática, pela sua obra salvadora.
Cristo representa o fim do legalismo de se tentar cumprir a Lei, como está escrito em Romanos 10:3-4"Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê".
Cristo tirou o véu que encobria a Antiga Aliança. Ele revelou o "espírito" da Lei tornando-se carne. Cumpriu fielmente todas as ordenanças impostas pela Lei, dando a verdadeira interpretação a elas.
Ainda que Lei ordenasse o apedrejamento de adúlteras, Cristo perdoou uma mulher apanhada em adultério. Ainda que a Lei designasse o afastamento dos considerados "puros' dos leprosos, Cristo se aproximada deles, os tocava e os curava".
Cristo trouxe luz sobre o que eram sombras. Por que, então, voltar à escuridão do legalismo judaico?
Paulo resume esse comportamento da seguinte forma:"Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido". (2 Coríntios 3:14 ).
Com auxílio de textos do Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho, Anísio Renato de Andrade, Natanael Rinaldi e site dos judeus messiânicos.
Autor: Clériston Andrade - Juazeiro-Ba
Fonte original:
http://www.cacp.org.br/
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
ATENÇÃO: JESUS CRISTO VOLTARÁ !
Uma Gota no Oceano...
É assim que me sinto ao ver tantas vidas sofrendo com vícios, doenças, crises, medo e problemas terríveis que parecem não ter solução. Muitos acreditam em Deus, mas de forma errada, seguindo doutrinas mentirosas que as afastam da Verdade que liberta que é O SENHOR JESUS CRISTO (João 8:32).
JESUS é o ÚNICO MEDIADOR entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5), só Ele pode curar todas enfermidades, libertar de todos os vícios e males que assolam o ser humano. Por isso, todo cristão verdadeiro, nascido de novo e que aguarda para muito em breve O ARREBATAMENTO, deve cumprir o "Ide" do SENHOR (Marcos 16:15) e levar à todos o poderoso Evangelho verdadeiro que transforma vidas.
Não podemos ficar de braços cruzados acomodados enquanto milhões estão perdidos, sem conhecer o Verdadeiro e Único caminho para o céu que é Jesus.
Vamos arregaçar as mangas e fazer a obra do SENHOR enquanto é tempo. Que possamos declarar como os primeiros cristãos, que sofreram terríveis perseguições, foram torturados e mortos por amor à Cristo, mas não negaram sua fé:
MARANATA! VEM SENHOR JESUS!
EXEMPLO DE AMOR ÀS ALMAS: Pastor João Raimundo Soares, de 74 anos, percorre mais de 400 km por dia, com seu carro de som, pelas ruas do Rio de Janeiro, anunciando que "JESUS BREVE VOLTARÁ". Ele se converteu aos 22 anos, abandonando o espiritismo, os vícios da bebida e do cigarro e os palavrões. Passou a distribuir Bíblias e folhetos evangelísticos por onde passa, além de pregar em igrejas.
QUE ESSE SITE SEJA UMA GRANDE BÊNÇÃO PARA SUA VIDA, EM NOME DE JESUS!
sábado, 15 de agosto de 2009
VÍDEO O ARREBATAMENTO
EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO
" e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir" Atos 1:11
Será que Jesus realmente ressuscitou dos mortos?
A verdade do Cristianismo se ampara ou cai sobre um item central: a Ressurreição física de Jesus Cristo. Tradicionalmente, os cristãos celebram este evento na Páscoa, mas ele é igualmente importante em todos os dias do ano. Se de fato ele aconteceu, então todos deveriam acatar, cuidadosamente, tudo que Cristo ensinou. E se não aconteceu, então ninguém deveria confiar no Novo Testamento, porque este afirma, constantemente, que Jesus ressuscitou dos mortos. Não apenas cada um dos autores dos Evangelhos dá uma ênfase importante a este fato, no final dos mesmos, como o apóstolo Paulo também o fez; ele que era um fariseu perseguidor dos cristãos, tendo se convertido através de um encontro com o Cristo ressuscitado, quando viajava para Damasco, a fim de prender os cristãos.
Se os autores dos Evangelhos e os apóstolos eram mentirosos, neste caso não se poderia confiar no Novo Testamento como sendo uma fonte de instrução moral. Contudo, não se pode negar que o Novo Testamento tem feito mais pelo melhoramento da humanidade, no mundo inteiro, do que qualquer outra obra literária. Como seria possível que os escritos de alguns "mentirosos" conseguissem produzir efeitos tão maravilhosos?
Quando se retira a Ressurreição de Cristo do Cristianismo, o resultado é mais uma religião criada pelo homem, com uma lista de faça, não faça. A autoridade da mensagem é, de fato, removida, quando se nega a Ressurreição. Algumas pessoas até podem preferir ver as coisas deste modo, mas desafio essas pessoas a que neguem a poderosa evidência histórica da Ressurreição. Que elas apresentem uma explicação melhor para o fato de um mestre religioso falecido ter conseguido mudar as vidas de tantas pessoas, nos tempos modernos, restaurando matrimônios, retirando pessoas das drogas, mudando essas vidas e a sociedade para melhor.
O Cristianismo afirma adorar um Deus vivo, intervindo na história e, finalmente, entrando na vida dos homens, através do Espírito Santo. A Ressurreição de Cristo é uma prova cabal de que Ele, realmente, era o Filho de Deus, o Único Homem a tornar isto possível. Para se refutar o Cristianismo não basta dizer, simplesmente, que tais coisas não poderiam ter acontecido. Seria preciso explicar como tantas coisas foram escritas sobre Jesus de Nazaré e por que tantas pessoas abandonaram suas tradições para acreditar e confiar Nele, formando a igreja primitiva.
Negar a Ressurreição de Jesus é concluir que todos os Seus apóstolos (os primeiros discípulos), cuja maioria foi morta pela sua fé em Cristo e na Ressurreição, eram todos mentirosos, loucos, ou tolos enganados. Mas, será que isso adiantaria?
Historiadores não cristãos, num período de cem anos [N.T.: Entre a vida e morte de Jesus e mais sessenta anos, após Sua ascensão], falam de Sua existência e da crença cristã na Ressurreição.
Algumas pessoas têm a mente cauterizada, descartando a possibilidade de uma Ressurreição física (ou de qualquer milagre). Elas dizem: "Sabemos (leiam: assumimos) que milagres não existem. Por que? Porque nunca vimos um milagre sequer, nem nossos amigos viram. As pessoas que dizem ter visto milagres são excêntricas, tolas e auto-enganadas. Ora, toda pessoa confiável e mentalmente equilibrada sabe que esta coisa de milagre não existe". Como se pode ver, trata-se apenas de uma racionalização em círculo.
Razões para crer na Ressurreição
1. - Temos o registro das testemunhas originais da Ressurreição - os apóstolos - os quais deram suas vidas por esta mensagem. Este é um testemunho muito forte de sua veracidade. Vocês acham que alguém iria contar esta história para nos enganar e, em seguida, dar a vida pela sua crença na mesma? Ninguém pôde comprovar que eles estivessem errados, apresentando um corpo [N.T.: de Cristo]. A verdade é que os apóstolos provaram o que estavam dizendo, através dos contínuos milagres que fizeram em o Nome de Jesus Cristo, durante suas vidas - curando enfermos e expulsando demônios.
2. - Temos a revelação atual de que Jesus Cristo está vivo, nos corações e nas mentes de multidões de pessoas, no mundo inteiro, cujas vidas foram transformadas, quando invocaram o Seu Nome. Além disso, existe um crescente número de pessoas que afirmam ter visto "Cristo" em sonhos e visões. Interessante é que muitas dessas pessoas eram muçulmanos, cujo treinamento religioso se opunha às doutrinas do Cristianismo; mas, mesmo assim, elas viram Cristo e se tornaram cristãs. Muitas delas têm sofrido sérias perseguições por causa de sua fé, após terem se convertido ao Evangelho de Cristo. Não estou dizendo que devemos confiar em qualquer pessoa que afirme tais coisas, mas quando muitas dessas pessoas continuam na fé, renegando os confortos e as vantagens que poderiam usufruir, para servirem para o Senhor Jesus, devemos dar algum crédito ao que elas afirmam.
3. - Temos as contínuas demonstrações do poder de Deus, nas curas e milagres e na expulsão de demônios - tudo feito em o Nome de Jesus, no Qual os cristãos crêem, certos de que Ele, de fato, está vivo. Sou uma testemunha pessoal de tais coisas, porque Deus Se agradou em me usar também desta maneira, algumas vezes.
4. - Temos a evidência textual do Novo Testamento e os escritos de alguns escritores da época, os quais corroboram as narrativas do Novo Testamento. Além disso, é possível ver os detalhes desta história, a qual aconteceu num lugar bem conhecido – Jerusalém; portanto, não se trata de uma narrativa nebulosa, nem de um mito ou uma lenda que tenha acontecido num país distante, do tipo "Era uma vez, numa terra distante...". Essas histórias poderiam ter sido facilmente desafiadas e refutadas, caso não estivessem embasadas em fatos verídicos, com as pessoas totalmente convencidas da realidade do que estavam falando.
Quais as possibilidades de ter havido apenas uma suposta Ressurreição de Cristo?
1. - Todas essas testemunhas estariam emocionalmente perturbadas e tiveram alucinações, achando que estavam vendo Cristo, quando tudo não passava de uma simples ativação da imaginação, por causa do pensamento e desejo de vê-Lo.
Se este fosse o caso, por que, então, as autoridades judaicas não foram ao túmulo, dali trazendo o corpo de Jesus, a fim de acabarem com aquela ilusão? Elas tinham todo o poder de fazê-lo. Mas a resposta óbvia é: os judeus e os soldados romanos sabiam que o túmulo selado, no qual Jesus fora sepultado, agora estava aberto e vazio.
Além disso, as pessoas em geral não tendem a sofrer alucinações coletivas. Individualmente, uma pessoa pode ter alucinação, mas é praticamente desconhecido que um grupo de pessoas pudesse ver alguém que ali não estivesse. Quem pode apresentar algum exemplo disto?
2. - Os discípulos furtaram o corpo de Jesus - Esta história, que até hoje é contada, foi originalmente inventada pelas autoridades judaicas. Suponhamos que os 11 apóstolos soubessem que o corpo de Jesus fora furtado. Será que eles mentiram para mais e mais pessoas e logo obtiveram uma adesão popular, tendo sido desse modo que o Cristianismo nasceu? Esta teoria cai por terra, em razão de muitos fatos importantes:
* - Os próprios discípulos foram martirizados por causa de sua fé em Cristo e de sua doutrina de que Ele estava vivo. Se eles soubessem que estavam mentindo, por que não renegaram sua história e salvaram a pele?
* - E como eles puderam operar tantos milagres em o Nome de Jesus? E como esses milagres continuam acontecendo hoje em dia? Se Jesus estivesse morto, como poderia haver poder em o Seu Nome?
* - A Bíblia registra que Jesus apareceu de uma só vez a 500 pessoas (1 Coríntios 15:6). Como Paulo poderia ter escrito isto e continuar afirmando-o, se essas testemunhas não existissem? E se elas de fato existiram, como poderiam ter uma alucinação coletiva?
* - Finalmente, como os discípulos poderiam ter furtado o corpo de Jesus? Passando pelos soldados romanos que estavam guardando o túmulo? É realmente impossível admitir que isto pudesse ter acontecido.
3. - Os soldados romanos furtaram o corpo - Por que eles iriam colocar em risco suas vidas para fazer isso? Eles teriam violado o selo romano colocado na entrada do túmulo, o que equivaleria à pena de morte. Se a ordem tivesse vindo das autoridades superiores, elas poderiam, a qualquer momento, liquidar o Cristianismo incipiente, simplesmente revelando este fato. Porém, nunca o fizeram... Por quê?
4. - As narrativas de Mateus, Marcos, Lucas e João, no Novo Testamento, sobre a Ressurreição de Cristo não se harmonizam... Uma harmonia destas narrativas é possível, embora difícil. São registros dados por fontes diferentes, com muitos detalhes corroborando-as. Contudo, algumas coisas que os escritores incluíram, outros deixaram de fora. Observando-se as quatro narrativas, um quadro mais claro dos eventos pode ser construído. John Wenham escreveu um livro interessante sobre este assunto, chamado "Easter Enigma".
5. - Jesus não morreu na cruz. Ele apenas desmaiou - Conforme esta teoria, Jesus estava apenas desmaiado na cruz, quando dali foi retirado. Logo em seguida, Ele foi sepultado e, de algum modo, atirou para longe a pesada pedra que fechava o túmulo e convenceu os Seus discípulos de que havia ressuscitado, conforme havia prometido.
O fato de alguns professores universitários poderem apresentar uma teoria tão ridícula pode demonstrar quão desesperados eles estão, no sentido de conseguir qualquer coisa que possa comprovar algum tipo de suposição, para negarem a Ressurreição de Cristo. Mas se fosse o caso...
* - Como teria sido possível que uma mistura de sangue e água tivesse saído do lado de Jesus, quando este foi perfurado, indicando, cientificamente, que o Seu coração estava completamente parado?
* - Como poderia Jesus, em total estado de fraqueza física, ter evitado um sangramento até a morte? E como poderia Ele ter removido a pesada pedra, despistando os guardas, após Sua terrível crucificação, usando apenas
a força física natural, para, em seguida, aparecer, sobrenaturalmente, diante dos Seus discípulos e de muitos outros, convencendo-os de que Ele, o Senhor da Vida, havia ressuscitado?
* - Como e por que os discípulos O viram, mais tarde, ascender nas nuvens, após ter-lhes dado as instruções finais?
6. - Toda a história é uma lenda, sem qualquer base real - Os que querem fazer esse tipo de imoderada afirmação, teriam de inventar lendas interessantes, a fim de explicar como a igreja primitiva pôde continuar convencendo os judeus, os romanos e outros pagãos de um evento sem base alguma na realidade. Será que os Pais da Igreja, como Policarpo, por exemplo, também inventaram suas histórias sobre o apóstolo João? Ou será que esses Pais também não passam de lendas? E como a igreja, conforme a conhecemos, veio à existência? Como podemos saber que outros registros de cem anos passados também não passam de lendas?
7. - Jesus não morreu na cruz, mas apenas alguém parecido com Ele - Esta é a versão dos muçulmanos sobre a Ressurreição. Eu gostaria de indagar por que deveríamos acreditar nas dogmáticas afirmações de Maomé, o qual nunca testemunhou qualquer desses eventos relevantes, mas simplesmente os escreveu, 600 anos depois?
Existe alguma sólida evidência para as narrativas do Corão ou de algum outro registro mais antigo? Os muçulmanos aceitam o Corão como sendo inspirado por Alá, sem jamais questioná-lo. Contudo, a verdade sobre Deus nada tem a ver com o que nossos pais acreditaram nem com a cultura em que nascemos. Muitos muçulmanos desconhecem o fato de que tudo que Maomé escreveu sobre Jesus teria sido a mistura de registros que ele guardava em sua imaginação. Claro que Maomé quis minimizar a credibilidade da fé dos judeus e dos cristãos, a fim de se estabelecer como um porta-voz divino. Contudo, o Corão nega tudo que é importante e libertador na mensagem do Evangelho, a respeito do Deus de Abraão, Isaque e Jacó, negando o sacrifício de Cristo, castigado em nosso lugar e vencendo a morte. [N.T.: A ICAR nega muitas passagens do Evangelho, a fim de manter seus membros na escravidão espiritual, e Maomé fez o mesmo].
A tentativa de apresentar Jesus ("Isa") como um profeta de Alá é admissível somente para alguém que não se dá ao trabalho de conferir os fatos históricos. E o evento histórico mais importante nos Evangelhos é a morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. Os muçulmanos deveriam tratar com a evidência histórica da Ressurreição de Cristo. Não basta dizer que Jesus foi substituído por Judas, por um dos guardas da prisão ou por alguém parecido com Ele, para ser crucificado em Seu lugar. Não! Jesus foi crucificado em nosso lugar e ninguém mais em Seu lugar.
8. - A verdade é que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos - Por mais estranho que pareça a algumas pessoas, esta possibilidade é a mais plausível. Certamente, foi nela que os discípulos creram, ao ponto de aceitarem sofrer e morrer por esta convicção. Todos eles estavam certos de que também iriam ressuscitar e reinar com Cristo nos Novos Céus e na Nova Terra. Estavam certos de que morrer por Cristo seria lucro. Sua fé não pode ser explicada como uma espécie de hipnose coletiva, pois teria sido muito fácil os romanos e os fariseus apresentarem o corpo de Jesus, caso Ele ainda estivesse no túmulo e nisto eles estariam muito interessados.
Muitas pessoas que têm tentado negar a Ressurreição acabaram se tornando crentes. [N.T.: Josh MacDowell é uma destas pessoas]. Eu sugiro aos que não são crentes na Ressurreição, que façam uma boa pesquisa, por contra própria, sobre este assunto. Que não sejam desvirtuados pelos muitos assuntos secundários desta vida, os quais tanto prendem sua atenção, pois, se estiveram errados, poderão perder tudo, por toda a eternidade. Procurem embasar suas vidas num sólido fundamento de fé, o qual poderá conduzi-los em triunfo, através dos bons e maus tempos. O mais maravilhoso na Ressurreição é que ela nos oferece um sólido fundamento, sobre o qual poderemos arriscar tudo pelo nosso Deus, com a total convicção, aparentemente perdida nesta vida, de que seremos eternos vencedores. A crença na Ressurreição opera não somente para efeito de vida eterna, mas também em nossa vida diária, à medida que nos achegamos mais ao Deus Vivo.
Conclusão
Creiam em Jesus, após terem considerado a evidência de Sua Ressurreição, conforme o que foi exposto acima. Leiam sozinhos as narrativas bíblicas, dando a este assunto a atenção que ele de fato merece. Este é o fundamento de nossa fé como cristãos. Vocês podem aceitar ou rejeitar a evidência, porém jamais serão desculpados por Deus, se apenas se limitarem a ignorá-la. Este assunto é deveras importante. Se a Ressurreição é verdadeira, então tudo o mais que Jesus ensinou e também a mensagem da própria Bíblia devem ser levados a sério. Trata-se de uma mensagem realmente poderosa para quem nela crê de todo o coração, não apenas superficialmente.
Que o Senhor Jesus Cristo venha até vocês e revele o Seu grande amor por vocês. Que Ele Se torne o seu Salvador pessoal. Que vocês aprendam o que realmente significa consagrar suas vidas a Deus, através de Jesus Cristo...
"Evidence for Ressurrection of Jesus Christ" - by Michael On Mon, 12/03/1997.
Fonte: Christian-Faith.comTraduzido por Mary Schultze, em 25/07/2009.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
COMO RECONHECER UM FALSO PROFETA
Segundo Ele, os falsos profetas: profetizarão, expulsarão demônios e farão muitos milagres. E, pasmem, tudo isso em nome de Jesus.
É interessante notar que as 'procissões evangélicas' dos dias atuais se movem exatamente em busca desses três sinais: profecias, libertação espiritual e milagres. Milhares de pessoas cruzam as nações de ponta a ponta em busca do grande 'preletor' ou 'conferencista', como se este tivesse mais direito ao Santo dos Santos do que qualquer um dos eleitos. Desconhecem, portanto, Hebreus 10:19.
Sem entrar no mérito das manifestações do poder de Deus, por entender que estas pertencem somente a Ele, vamos observar as palavras do Salvador por outro prisma. Como saber, em meio às profecias, curas e milagres, aquele homem (ou mulher) lá em cima do púlpito, centralizando todas as atenções, é realmente um enviado do Senhor dos Exércitos?
O argumento de que só o fato de haver uma manifestação sobrenatural é selo inquestionável da unção de Deus não se sustenta biblicamente. Uma jumenta viu anjos. Isso por acaso quer dizer que ela estava ungida ou consagrada?
Por outro lado o profeta Jeremias pregou a Palavra por vinte e três anos (Jeremias 25:3) e ninguém deu ouvido. Isso faz dele um pregador menos ungido do que o irmão que pregou na noite passada e dez, cem ou mil pessoas se converteram?
Se não aceitarmos imediatamente o princípio de que Deus não depende de quem quer que seja para executar seus propósitos soberanos, seremos sérios candidatos a nos impressionarmos com sinais e, por conseqüência, com os agentes humanos que ali canalizam as atenções como se estes fossem super-homens.
Deus faz o que quer, quando quer, a quem quer, no lugar que escolhe. Por isso ele é Deus.
No contexto da mensagem que nos serve de ponto de partida, nosso Senhor Jesus Cristo trata de nos abrir os olhos a respeito dos falsos profetas através de uma instrução simples e direta: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:16a).
Parece pouco, mas diz absolutamente tudo que precisamos ouvir e entender.
Observe que Jesus não diz "Pelos sinais miraculosos os conhecereis" ou "Pelo modo eloqüente como prega a palavra os conhecereis" nem "Pelo número de almas que ganham em uma noite os conhecereis".
E por que não diz?
Porque os sinais, quem faz é Ele, Deus (Salmos 62:11). A Palavra é dEle, e nunca volta vazia (Isaías 55:11). E quem convence o pecador é o Espírito Santo (João 16:8). Ninguém leva ninguém à salvação, porque a salvação pertence a Deus (Jonas 2:9).
Logo, se começarmos a atribuir manifestações do poder de Deus à presença de pregador esse ou aquele, estamos declarando com as nossas próprias bocas: "Não conhecemos a Deus".
É de se pensar às vezes se Moisés ressuscitou. Mas não é o caso. (Deuteronômio 34:10).
Muitas vezes temos dificuldades em observar os frutos citados por Jesus porque os 'grandes' conferencistas modernos trocaram o convívio fraternal da igreja por estúdios midiáticos. Estão sempre engomadinhos, impecáveis, dizendo: "Receba sua bênção!" ou "Tome posse de sua vitória!", como se cristianismo fosse uma grande festa aos sentidos materiais e concretos. Só conhecemos de suas personalidades o que permitem que seja divulgado por suas assessoria de imprensa.
Mas há outras formas de saber quem é quem...
Como reconhecer, pela Palavra de Deus, um falso profeta?
1. Deuteronômio 13:1-5
Essa passagem nos mostra porque não devemos nos deixar seduzir por sinais.
Nunca é demais lembrar que satanás tem autorização para operar feitos sobrenaturais (II Tessalonicenses 2:9; Apocalipse 13:13-14) e, afinal de contas, quem são os seus principais instrumentos? Isso mesmo: os falsos profetas (Mateus 24:24).
Sinais podem se tornar uma grande espada de dois gumes.
Daí o Senhor advertir o povo de Israel, ainda no deserto, do risco. O sinal se cumpriu, logo, o falso profeta se sentiu à vontade para desencaminhar o povo ("sigamos outros deuses").
Só que não fazia muito tempo, Deus tinha dito "Não terás outros deuses diante de mim" (Deuteronômio 5:7). Como é que agora isso poderia ser alterado?
É essa a primeira pista: o falso profeta consegue, com tremenda sutileza, inserir heresias ou doutrinas anti-bíblicas no seio da igreja do Senhor. E ai de quem contestá-los. Eis alguns exemplos: dois dilúvios, satanás como irmão de Jesus Cristo, Deus não sendo uma trindade, e sim, nove manifestações (nesse caso deveria se chamar 'novidade'), Eva parindo pela costela até antes do pecado, Moisés ressuscitado por Deus para poder se transfigurar, pessoas perdoando a Deus (essa é das melhores), quebras de maldições hereditárias, comunhão com sociedades secretas, etc. Mas isso é só a ponta do iceberg.
O falso profeta não resiste ao crivo da Palavra de Deus, enquanto que o verdadeiro enviado não ousa, nem por um só momento, tirar ou acrescentar uma só vírgula às Sagradas Escrituras.
Quer conhecer um falso profeta?
Preste atenção no que ele prega.
São alérgicos a bereanos.
2. Vamos comparar os textos abaixo:
Números 22:5-7 (O exemplo de Balaão)
II Reis 5:15-16 (O exemplo de Eliseu)
Falsos profetas têm vocação mercenária. Não podem ver dinheiro, status, flashes, câmeras...
Jesus Cristo adverte contra eles em João 10:12 "O mercenário, a quem não pertence as ovelhas, não é o pastor..." – É verdade. O que tem de gente levando o título de pastor, mas que não tem nenhum rebanho.
Balaão considerou seriamente a proposta de Balaque para amaldiçoar os filhos de Israel. Mesmo assim Deus continuou falando com ele, o que desfaz o mito de que todo aquele com quem Deus fala é um profeta seu. Deus falou com Nabucodonosor, e este até escreveu uma passagem inteira nas Escrituras (Daniel 4). Isso faz de Nabucodonosor um profeta? Mas interessante é notar que nem a Bíblia chama Balaão de profeta. Ou seja, era um falso profeta, movido pela ganância (Judas 11).
Nos dias de hoje, unção virou produto negociável. E quão caro tem se tornado. Ultrapassando as fronteiras do razoável, os profetas dos séculos XX e XXI têm seus cachês fixados a peso de ouro, para, em um ou dois dias, levarem uma mensagem pela qual não pagaram um centavo para receber (Mateus 10:8). Isso para não falar nas exigências mais esdrúxulas e curiosas, como hotel cinco estrelas, carro com motorista, comida especial, etc.
Por isso se prega tanto prosperidade hoje em dia. Afinal, como justificar toda essa opulência se eu não disser que o que Deus quer para minha vida é uma casa com vinte cômodos e uma Ferrari na garagem?
Quer conhecer um falso profeta?
Veja como ele age em relação a dinheiro.
Seu dinheiro, é claro...
3. Isaías 65:5
Falsos profetas são metidos a prima-donas. Olham do alto de suas cifras para o resto da humanidade com aquele ar de compaixão e pena que só se tem quando se olha para algo bem deprimente, bem abaixo dos nossos níveis.
Mas pergunte a algum deles quando foi a última vez que pregou para menos de cem pessoas, em uma igrejinha humilde. Talvez décadas atrás, em início de 'carreira', quando ainda conhecia o significado da palavra humildade. Mas certamente terá grandes dificuldades para lembrar.
Jamais se preocupariam com um insignificante ferro de machado (II Reis 6:1-7). Agem de acordo de acordo com a modernidade. Estão em constante mutação.
Em II Reis 1:7, o rei de Israel, Acazias, perguntou a seus subordinados sobre a aparência de um homem que havia lhe mandado uma mensagem. Quando lhe disseram "Era um homem vestido de pêlos, com os lombos cingidos de um cinto de couro" (II Reis 1:8), o rei imediatamente concluiu "É Elias, o tisbita".
Profetas de Deus têm personalidade, não se deixam levar por modismos ou tendências, e nem mudam seu discurso em função das circunstâncias.
Há casos interessantes. Um profeta vai ao púlpito e diz que Deus lhe mostrou que as mulheres não deveriam usar brincos, pois aquilo não agradava a Deus. Cinco anos depois recebem 'pastoras' de brinco em suas igrejas e dizem "Vamos ouvir essa mulher de Deus esta noite!"
Quer conhecer um falso profeta?
Observe seu discurso, postura e atitudes e veja como eram essas coisas a cinco, dez, vinte anos atrás.
Muitos de nós vamos nos perguntar: "É a mesma pessoa?"
Pastor Neto Curvina